Aparelhos apresentam falhas no teste do GPS

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Thundercel
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Aparelhos apresentam falhas no teste do GPS

Mensagem por Thundercel »

Pro Teste testou nove modelos vendidos no Brasil.
Equipamentos tiveram erros no cálculo da rota e problemas de conexão.


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Tom Tom One foi eleito o melhor GPS

Achar o aparelho GPS (Global Positioning System) pode ser mais complicado do que parece. Além do preço, diversos critérios devem ser levados em conta pelo consumidor antes da compra, como recepção do sinal, precisão das rotas, autonomia da bateria e custo de atualização dos mapas. Para orientar os interessados no sistema de localização, a Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) realizou um teste comparativo com nove aparelhos vendidos no mercado brasileiro. Nenhum dos modelos avaliados foi classificado como "muito bom".

Foram avaliados Tom Tom One V3 Brasil (3ª edição), Apontador G7 4´´, Guia Quatro Rodas Navegador Mio C310 e C320, Navisystem DOTB300 e DOT400, Aquarius tela 4.3´´ widescreen, T-Levo Navegador Pessoal N3 (Elgin) e Ndrive G50 (Navcity).

Para realizar a pesquisa, a entidade avaliou se a rota escolhida é a mais lógica, se as setas estão adaptadas à velocidade da navegação, a forma como são dadas as indicações em curvas consecutivas e o tempo de recálculo após a perda de uma entrada. A íntegra da pesquisa pode ser conferida no [Link externo oculto para visitantes].

Alessandra Macedo, coordenadora técnica de produtos da Pro Teste, relata que para testar um dos aparelhos, ela pegou uma estrada rumo ao Interior de São Paulo. “Até determinada cidade ele funcionou; depois, a seta virou um ponto cego. Portanto, quem está pensando em comprar um GPS para longas viagens pode ter uma decepção no caminho. Dentro das cidades, os mapas são muito funcionais, mas fora delas, deixam a desejar”, diz Alessandra.

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Mio C310, da Quatro Rodas, foi o que apresentou a melhor recepção de sinal

Na avaliação da associação, a recepção do sinal também deixa a desejar. Apenas o modelo Quatro Rodas Mio C310 obteve “muito bom” em relação ao tempo médio em que os aparelhos levam para encontrar o sinal após um início frio (após alguns dias que o aparelho esteja desligado ou caso seja deslocado de algumas centenas de quilômetros) ou quente (quando o aparelho é religado após o uso, por exemplo) e se perdem o sinal com facilidade. O aparelho mais lento, o Ndrive, demorou 2 minutos e 20 segundos para encontrar o sinal.

Nas instruções vocais, em geral, todos os produtos foram classificados como “bons” ou “muito bons”. O mesmo acontece em relação à autonomia da bateria e o tempo para carregá-la, somente o aparelho Ndrive foi considerado “regular”.

Sobre itens extras, a conexão ao telefone celular ou ao rádio do carro por bluetooth é disponível apenas nos modelos Nevisystem DOTB 400 e no Aquarius. Já o acesso a arquivos JPEG está disponibilizado em seis modelos. Todos os aparelho têm leitor de MP3.

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Apontador G7 tem melhor custo/benefício, segundo a Proteste

Os mais bem avaliados

Na avaliação final, a Pro Teste elegeu dois aparelhos como sendo a escolha certa. O Tom Tom One V3, que custa de R$ 1.098 a R$ 1.399 levou o título de o melhor do teste. Ele recebeu muito bom nos itens avisos de segurança, facilidade de instalar e remover o aparelho do console do carro, sintonia das instruções vocais e autonomia da bateria. Já o tempo médio em que o aparelho demora a encontrar o sinal recebeu um mero desejável.

Na relação custo/benefício, o Apontador GPS G7, que é vendido de R$ 799 a R$ 913, levou a melhor. Ele recebeu muito bom nos mesmos itens do concorrente acima, exceto na bateria, avaliada como boa. A visibilidade da tela de quatro polegadas também foi destacada.

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Ndrive é o único aparelho testado com atualização gratuita dos mapas

Custo da atualização dos mapas

Pensar no aparelho sem pensar no custo da atualização pode significar dor de cabeça no futuro. Apesar de os mapas terem o mesmo padrão, entretanto, freqüentemente há mudanças no sentido das ruas, nomes ou novas vias e referências são criadas, o que modifica a rota existente. Assim, a atualização de mapas é muito importante e pode custar até 10% do valor do aparelho.

Cada empresa tem sua forma de cobrança e preços. A Ndrive é a única que não cobra pela atualização. Os prazos recomendados para atualizações podem ser de seis meses a um ano. Alguns produtos, como Aquarius e Tom Tom, ainda não têm atualizações disponíveis, pois são novos no mercado, um ponto fraco.

Os aparelhos Navisystem e T-Levo são os únicos que possuem DVD e CD de mapas, com conteúdo de backup dos cartões de memória. Aliás, a maioria dos equipamentos testados tem cartão de memória e leitor de MP3, o que amplia a capacidade de armazenamento de dados e transporte de mapas extras.

Seu bolso

A Pro Teste também avaliou os melhores lugares para a compra do aparelho. Segundo o levantamento, que considerou lojas de departamento, hipermercados, lojas especializadas e sites, as melhores ofertas estão na internet. Nas lojas virtuais é possível encontrar grande diversidade de modelos e preços mais em conta.

Gabriella Sandoval e Priscila Dal Poggetto
do [Link externo oculto para visitantes]


NOTA NOSSA!

Não entendemos do porque os autores não incluiram no teste outros GPS de renomada marca e vendidos no Brasil como o Garmin, Orange, etc...

Existiria alguma razão por detrás disso?

Os GPS Tom Tom tem preços relativamente semelhantes ao seu concorrente Garmin.

Por que o Tom TOM foi incluído e o Garmin não?

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smarca
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Registrado em: 17 Dez 2008, 23:00

Mensagem por smarca »

A revista Info realizou um teste de diversas marcas de GPS, incluindo a Garmin, e o resumo das impressões de cada um dos testados encontra-se neste link:

http://info.abril.com.br/reviews/hardware/gps/

Talvez seja interessante importar algumas informações para o forum, se é que isso já não foi feito (não vi o forum inteiro detalhadamente).

Que acha?

Caro Thundercel, também encontrei e li seu desabafo mencionado no outro forum e corri mais alguns pontos por lá, para reavaliar e tentar saber, agora que sei um pouco mais sobre GPS, a partir do nosso papo mencionado, e consigo entender as nuances dos assuntos tratatos, arquivos e suas extensões, programas e suas implicações, etc.

A conclusão que chego é que o Projeto TrackSource, que começou embrionário, esbarra hoje na grandiosidade do próprio projeto por conta das dimensões continentais de nosso país, e alguma falta de coordenação e acompanhamento, justamente por ser voluntário.

Assim embora não tenha tido nenhum contato com nenhum desenvolvedor, imagino que cada um imponha seu estilo pessoal a algo que "deveria" possuir uma imagem institucional única.

Torço, como brasileiro, pelo Projeto TrackSource, mas sinto que algo deva ser feito de forma urgente para que não morra.

Infelizmente, ao ler uma única mensagem dúvida sobre minha cidade (Campinas - SP) por lá, explorando também aquele espaço agora que adquiri, sempre frizando ... graças ao nosso papo algum conhecimento sobre o assunto, de imediato senti-me desmotivado a tentar contato com o responsável por esta área devido à ironia da resposta daquele que me pareceu ser o responsável. Prefiro manter certa distância de pessoas que não adotam a ética, a compreensão e a humildade como guias-mór de suas condutas sociais.

Sigamos pois, da melhor maneira possível.
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